Angola passou por uma série de crises econômicas desde sua independência em 1975, com muitas dessas crises sendo pontuadas por períodos de conflitos políticos, mudanças nos preços do petróleo e outros aspectos macroeconômicos. A seguir, um resumo dessas crises:
Dependência do petróleo: o petróleo é a principal fonte de renda para a economia angolana, pois quase toda a receita do governo vem das exportações de petróleo. Quando os preços do petróleo estão baixos ou a economia entra em uma crise global de petróleo, isso causa estragos na economia.
Guerra civil: as longas guerras civis (1975-2002) levaram à destruição de muitos aspectos da economia, incluindo agricultura, infraestrutura e até mesmo investimentos estrangeiros. A reabilitação da economia “fora da guerra” foi amplamente alcançada, mas alguns problemas persistiram.
Inflação e depreciação do kwanza: altas taxas de inflação e sua moeda, o kwanza, sofreram uma depreciação significativa. Isso diminuiu a capacidade de comprar necessidades básicas e elevou os padrões de vida da maioria dos cidadãos.
Esforços de diversificação: A experiência de dependência excessiva do petróleo fez o governo aceitar que a economia angolana deveria de fato ser diversificada. Embora as iniciativas para promover a agricultura, o turismo e outros setores tenham sido glaciais, elas são importantes para o futuro.
Dívida e relações com o FMI: Angola tomou medidas para pagar sua dívida externa com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e também prosseguiu com reformas relativas à economia como forma de evitar a crise.
Impacto social: As crises econômicas resultaram em desemprego e aumento da pobreza no país. O descontentamento com a situação econômica e a política do governo levaram a convulsões sociais em várias ocasiões.
Impacto da COVID-19: A pandemia da COVID-19 piorou as coisas para a economia do país, pois intensificou as fraquezas já existentes e afetou a demanda e a oferta de petróleo.
Apesar de Angola ter enfrentado essas dificuldades, ela ainda aspira a um desenvolvimento justo, equitativo e economicamente sustentável.